Houve um tempo em que esta frase era associada diretamente à arrogância dos funcionários de alto escalão, autoridades (otôridades...rs) que utilizavam de seu posto para ter benefícios em setores que nada tinham a ver com seu trabalho. Atualmente, depois de tantos anos trabalhando com o tarot e analisando a alma humana, tenho visto que a frase também se adapta perfeitamente bem ao problema que chamo de: identificação equivocada de personagens.
Pois bem, este tipo de síndrome é muito comum em todos os setores, mas aparece mais frequentemente na relação entre casais. As projeções de antigas relações surgem e pulam como pererecas enlouquecidas de um lado para o outro. Se as pessoas envolvidas não tomarem a devida precaução, em fração de segundos estarão batendo boca por nada e o pior: será uma discussão a três, envolvendo eu, eu mesma e Irene (rs) ou eu, o atual e um ex.
Quando faço a pergunta "você sabe com quem está falando", longe de ser uma ameaça, uma referência ao poder que tenho e que posso utilizar a qualquer momento, é simplesmente uma pergunta direta e objetiva. Ou seja, será que você sabe mesmo com quem está falando? Não estará me confundindo com outra pessoa? Alguém que não sou, nunca fui e nem ao menos tenho um dos meus vários eus associados a este personagem?
Estes momentos de curto circuito interno são comuns em toda relação e lembram muito a piadinha do mineiro - oncotô, oncovô...rs - porque a verdade é que a sensação é de estar fora do aqui e agora. A pessoa, normalmente, está em outro lugar, emocionalmente falando... em outra relação e com outras pessoas... E isso, normalmente, vem acompanhado de um tagarelante diálogo interno, uma falação interior de dar inveja a salão de cabelereiro em sábado de casamento.
A melhor dica nestes casos é sempre o bom-senso. Quem, naquele momento, o tiver em maior quantidade que o utilize! Alimentar este tipo de neura é apenas garantir uma discussão longa e com desgastes energéticos de primeira linha.
Como medida preventiva, é interessante observar quais frases são sempre utilizadas em horas de crise, normalmente, elas são ditas com o passar dos anos, de forma não lúcida, e para diferentes pessoas. Algumas bem comuns: "eu não estou a sua disposição!"; "eu não sou seu escravo!"; "você é egoísta, só pensa em suas próprias necessidades!", "você não manda em mim!"
Então, fica a pergunta: será que escolhemos sempre o mesmo tipo de parceiros, que sempre agem da mesma maneira e nos contrariam sempre nos mesmos pontos? Só isso já dá o que pensar... Por que nos torturamos sempre do mesmo jeito, com diferentes pessoas que insistem em nos tratar de determinada forma?
A outra opção é um pouco mais complexa: será que tal característica que atribuímos a alguém não era de outro alguém do passado? Ou ainda, será que esta não é uma característica nossa? Já notei que algumas pessoas, atormentadas pelo medo de serem tratadas de determinada maneira, correm na frente e agem exatamente daquele jeito com os outros. Exemplo: homens que possuem um medo tão incontrolável de serem traídos que mal começam um relacionamento e já traem a namorada, "antes que elas os traiam!" Assim como outros que, com profundo temor de serem controlados, insistem em manter uma relação de domínio sobre o cônjuge, são ou tentam ser tiranos em seu próprio lar.
Se conseguirmos olhar para tudo isso de uma forma leve e descomplicada, sem nos levar a sério demais, sem colocar nosso ego e nosso orgulho nas alturas, há sempre a possibilidade de dar algumas risadas no final de um mal entendido como esses. E se conseguirmos, ainda poderemos perguntar: "você saber com quem está falando?" ;-)
Pois bem, este tipo de síndrome é muito comum em todos os setores, mas aparece mais frequentemente na relação entre casais. As projeções de antigas relações surgem e pulam como pererecas enlouquecidas de um lado para o outro. Se as pessoas envolvidas não tomarem a devida precaução, em fração de segundos estarão batendo boca por nada e o pior: será uma discussão a três, envolvendo eu, eu mesma e Irene (rs) ou eu, o atual e um ex.
Quando faço a pergunta "você sabe com quem está falando", longe de ser uma ameaça, uma referência ao poder que tenho e que posso utilizar a qualquer momento, é simplesmente uma pergunta direta e objetiva. Ou seja, será que você sabe mesmo com quem está falando? Não estará me confundindo com outra pessoa? Alguém que não sou, nunca fui e nem ao menos tenho um dos meus vários eus associados a este personagem?
Estes momentos de curto circuito interno são comuns em toda relação e lembram muito a piadinha do mineiro - oncotô, oncovô...rs - porque a verdade é que a sensação é de estar fora do aqui e agora. A pessoa, normalmente, está em outro lugar, emocionalmente falando... em outra relação e com outras pessoas... E isso, normalmente, vem acompanhado de um tagarelante diálogo interno, uma falação interior de dar inveja a salão de cabelereiro em sábado de casamento.
A melhor dica nestes casos é sempre o bom-senso. Quem, naquele momento, o tiver em maior quantidade que o utilize! Alimentar este tipo de neura é apenas garantir uma discussão longa e com desgastes energéticos de primeira linha.
Como medida preventiva, é interessante observar quais frases são sempre utilizadas em horas de crise, normalmente, elas são ditas com o passar dos anos, de forma não lúcida, e para diferentes pessoas. Algumas bem comuns: "eu não estou a sua disposição!"; "eu não sou seu escravo!"; "você é egoísta, só pensa em suas próprias necessidades!", "você não manda em mim!"
Então, fica a pergunta: será que escolhemos sempre o mesmo tipo de parceiros, que sempre agem da mesma maneira e nos contrariam sempre nos mesmos pontos? Só isso já dá o que pensar... Por que nos torturamos sempre do mesmo jeito, com diferentes pessoas que insistem em nos tratar de determinada forma?
A outra opção é um pouco mais complexa: será que tal característica que atribuímos a alguém não era de outro alguém do passado? Ou ainda, será que esta não é uma característica nossa? Já notei que algumas pessoas, atormentadas pelo medo de serem tratadas de determinada maneira, correm na frente e agem exatamente daquele jeito com os outros. Exemplo: homens que possuem um medo tão incontrolável de serem traídos que mal começam um relacionamento e já traem a namorada, "antes que elas os traiam!" Assim como outros que, com profundo temor de serem controlados, insistem em manter uma relação de domínio sobre o cônjuge, são ou tentam ser tiranos em seu próprio lar.
Se conseguirmos olhar para tudo isso de uma forma leve e descomplicada, sem nos levar a sério demais, sem colocar nosso ego e nosso orgulho nas alturas, há sempre a possibilidade de dar algumas risadas no final de um mal entendido como esses. E se conseguirmos, ainda poderemos perguntar: "você saber com quem está falando?" ;-)
1 comment:
Claudinha!
Veja só... depois de todo esse tempo acompanhando o Via Tarot, só agora eu resolvo clicar ali ao lado e descobrir seu blog pessoal! :)
Adorei seus textos, reflexões e viagens pra dentro da alma. E resolvi deixar um comentário justamente nesse aqui, bem, você sabe porquê... rs. Minhas vivências afetivas recentes apontam assombrosamente para essas observações que você citou. É como já disse Freud: "Quando Pedro fala de Paulo, Pedro não fala de Paulo; Pedro fala de Pedro".
Enfim, tudo é aprendizado para nos precavermos de enfrentar as "Irenes" alheias e, da mesma forma, ficarmos atentas aos "Pedros" próprios que acabamos metendo no meio da conversa.
Fora isso, todos os outros textos estão muito bacanas, leves e certeiros. Que possamos permanecer nesse espírito: atentos às transformações que nos aguardam, e das quais seremos parte fundamental... sem perder a ternura jamais! :)
Beijos,
Ju
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