Tuesday, December 23, 2008

Feliz Solstício de Verão! (com algum atraso...rs)

JustificarQueridas e queridos amigos que sempre passeiam por aqui, final de ano é aquela correria mesmo, não tem jeito! Então, fiz minhas comemorações particulares por aqui, mas não deu tempo de postar algum texto falando sobre mais este festival em que comemoramos o ápice do verão, o dia mais longo do ano.

A partir de agora nossos dias vão, aos pouquinhos, diminuindo e dando espaço para a noite. Compreender os ciclos e suas mudanças faz parte de uma sabedoria antiga, esquecida pela maior parte das pessoas, ainda mais em tempos de modernidade, consumismo inconsciente e alienação absoluta.

Prometi a mim mesma, já há algum tempo, que não vou ficar criticando e resmungando como uma velhinha rabugenta...rs Até porque de nada adianta! Na verdade, acredito que é justamente uma postura oposta a essa, com muito riso, muita alegria e leveza que será capaz de nos arrancar do mundo fast-food e ilusório que se criou em volta de nós.

Maya... Tudo é maya...Cada vez mais sinto isso. E para que não sejamos arrebatados pela ilusão e pela manipulação de massa o melhor caminho é largar de lado o racionalismo frio e optarmos pela lucidez sensível. Posso garantir que não é através da lógica pura que vamos compreender este mundo totalmente ilógico em que vivemos. É preciso sentir, abrir a percepção, refinar a visão. Deixemos os conceitos estabelecidos para aqueles que se estabeleceram neste mundo caótico. Nós, os rebeldes que sonham outra realidade, não precisamos seguir o líder, somos nossos próprios líderes e descobrimos nossos próprios caminhos muito mais harmonizados com a Natureza. Aliás, alguém já se perguntou a razão de existir um esforço tão grande em destruir Natureza? Ela é o que restou para nos sinalizar o caminho...

Para quem lê essas palavras e não sabe do que estou falando, fica uma dica: talvez o que você chama de realidade não seja exatamente o que parece... Para aqueles que, lendo minhas palavras, sentiram que algo vibrou, mexeu, conectou, mesmo sem que isso parecesse lógico, mesmo que racionalmente não houvesse sentido, também deixo uma dica: feche os olhos e abra a percepção. E para aqueles que ao fim dessas linhas sabem do que estou falando e esboçam um sorriso discreto, deixo o desejo mais sincero de que nos encontremos um dia e possamos trocar nossas experiências sobre o novo mundo que está, ainda, em gestação.

Tuesday, December 16, 2008

Hoje estou assiiiiiiimmmmmmmmm!!!!! rs

Nem tanto esteticamente, mas interiormente... Uma Gilda espiritual, cheia de místico glamour... Uma menina charmosa que se encanta com a magia do mundo... É... Tô feliz! :-)

Sunday, December 07, 2008

Você sabe com quem está falando???

Houve um tempo em que esta frase era associada diretamente à arrogância dos funcionários de alto escalão, autoridades (otôridades...rs) que utilizavam de seu posto para ter benefícios em setores que nada tinham a ver com seu trabalho. Atualmente, depois de tantos anos trabalhando com o tarot e analisando a alma humana, tenho visto que a frase também se adapta perfeitamente bem ao problema que chamo de: identificação equivocada de personagens.

Pois bem, este tipo de síndrome é muito comum em todos os setores, mas aparece mais frequentemente na relação entre casais. As projeções de antigas relações surgem e pulam como pererecas enlouquecidas de um lado para o outro. Se as pessoas envolvidas não tomarem a devida precaução, em fração de segundos estarão batendo boca por nada e o pior: será uma discussão a três, envolvendo eu, eu mesma e Irene (rs) ou eu, o atual e um ex.

Quando faço a pergunta "você sabe com quem está falando", longe de ser uma ameaça, uma referência ao poder que tenho e que posso utilizar a qualquer momento, é simplesmente uma pergunta direta e objetiva. Ou seja, será que você sabe mesmo com quem está falando? Não estará me confundindo com outra pessoa? Alguém que não sou, nunca fui e nem ao menos tenho um dos meus vários eus associados a este personagem?

Estes momentos de curto circuito interno são comuns em toda relação e lembram muito a piadinha do mineiro - oncotô, oncovô...rs - porque a verdade é que a sensação é de estar fora do aqui e agora. A pessoa, normalmente, está em outro lugar, emocionalmente falando... em outra relação e com outras pessoas... E isso, normalmente, vem acompanhado de um tagarelante diálogo interno, uma falação interior de dar inveja a salão de cabelereiro em sábado de casamento.

A melhor dica nestes casos é sempre o bom-senso. Quem, naquele momento, o tiver em maior quantidade que o utilize! Alimentar este tipo de neura é apenas garantir uma discussão longa e com desgastes energéticos de primeira linha.

Como medida preventiva, é interessante observar quais frases são sempre utilizadas em horas de crise, normalmente, elas são ditas com o passar dos anos, de forma não lúcida, e para diferentes pessoas. Algumas bem comuns: "eu não estou a sua disposição!"; "eu não sou seu escravo!"; "você é egoísta, só pensa em suas próprias necessidades!", "você não manda em mim!"

Então, fica a pergunta: será que escolhemos sempre o mesmo tipo de parceiros, que sempre agem da mesma maneira e nos contrariam sempre nos mesmos pontos? Só isso já dá o que pensar... Por que nos torturamos sempre do mesmo jeito, com diferentes pessoas que insistem em nos tratar de determinada forma?

A outra opção é um pouco mais complexa: será que tal característica que atribuímos a alguém não era de outro alguém do passado? Ou ainda, será que esta não é uma característica nossa? Já notei que algumas pessoas, atormentadas pelo medo de serem tratadas de determinada maneira, correm na frente e agem exatamente daquele jeito com os outros. Exemplo: homens que possuem um medo tão incontrolável de serem traídos que mal começam um relacionamento e já traem a namorada, "antes que elas os traiam!" Assim como outros que, com profundo temor de serem controlados, insistem em manter uma relação de domínio sobre o cônjuge, são ou tentam ser tiranos em seu próprio lar.

Se conseguirmos olhar para tudo isso de uma forma leve e descomplicada, sem nos levar a sério demais, sem colocar nosso ego e nosso orgulho nas alturas, há sempre a possibilidade de dar algumas risadas no final de um mal entendido como esses. E se conseguirmos, ainda poderemos perguntar: "você saber com quem está falando?" ;-)

Thursday, December 04, 2008

No meu jardim...

...tem rosas, tem jasmins, tem muitas coisas que nem sei o nome, mas são lindas mesmo assim :-)

Não tenho tido muito tempo para postar, apesar de ter tido tantas coisas dançando entre os neurônios e se escondendo atrás do coração. Outro dia mesmo, ensaiei mentalmente uma linda declaração de amor, que se desfez logo em seguida, porque eu chegava no trabalho. Agora, teria tanto a dizer e contar e a refletir, mas a água ferve no fogão para o arroz do meio-dia. Tenho 51 minutos milimetricamente contados no relógio para sair correndo e passar a tarde em meio a crianças, professoras, listagens, resoluções de emergência, pressa burocrática sem sentido. Ah... Não sei se é o final do ano, mas tudo isso parece tão sem sentido quando tenho tanto a ler, respirar, observar... tenho tantos pensamentos para silenciar... tenho tantos sorrisos a ensaiar... tenho tanta vida para viver. Enquanto isso, alguém invisível chamado sistema me põe para trabalhar. Trabalhar pra que? "Para sobreviver!" Ele diz... E eu que quero viver... Como faço?