Mulher é um bicho muito esquisito mesmo, não é? Deve ser o tal cromossomo X que temos em excesso! Um só já bastaria (veja como os homens não surtam como nós), mas não... nós e nosso exagero genético! Daí basta uma incompatibilidade capilar e pronto! Crise total! Chamo de incompatibilidade capilar aquela coisa estranha que vira e mexe acontece: nosso cabelo não combina com nosso rosto, ou com nossa alma ou com nossos sonhos. Não sei quem é o responsável por essa fase na linha de montagem, mas o Procon da Criação deve acumular um número infinito de reclamações em relação à qualidade do seu serviço.
No meu caso, que tenho um cabelo tão mutante quanto meu estado de espírito, tão rebelde quanto meus princípios e que insiste em ser sempre algo totalmente diferente do que era anteriormente, as semelhanças entre eu e minha cabeleira ficam por aí. A verdade (que meus cabelos nunca conseguiram compreender) é que eu nasci para ter um cabelo levemente ondulado, mas nada armado, de cor castanho-avermelhado natural...que caísse em cascatas suaves até o meio das minhas costas. Tudo bem que o resto também precisaria de algumas reformas: a cor da pele deveria ser moreno-jambo, o nariz mais fino e arrebitado, mais 100 ml de silicone natural em cada seio (o que garantiria não somente o tamanho maiorzinho, mas seios cimentados mesmo durante a corrida ou a ginástica). Mas, nem todos os deuses da criação possuem o mesmo gosto refinado que eu, fazer o que?
Então, diante da minha incompatibilidade em relação ao meu cabelo, resolvi desistir de forçá-lo a ser algo que ele não é. Coitadinho... Acho que ele merece mais respeito, deve trabalhar mais a sua auto-estima. Então decidi cortá-lo e para descobrir qual o corte, nada melhor que procurar mulheres que tenham um tipo de cabelo parecido com o meu. Dei tanta sorte, mas tanta sorte que arrumei uma que, além de tudo, também tem o feitio de rosto, na verdade o tipo físico e facial beeeeem parecido com o meu. Lamentavelmente (pra mim) no caso dela o acabamento foi muito mais caprichado. Provavelmente, o fato de ter mãe artista deve ter facilitado algum jogo de influência lá do alto. Acontece.
Então, ainda esta semana me encaminharei para o salão de cabelereiro (eca!) e vou pedir este item do cardápio: um corte de Maria Rita, por favor! Depois eu posto o resultado aqui... ou não... (se o resultado for traumatizante, é mais provável que o blog fique parado por algumas semanas)
6 comments:
amiga vc tem um texto delicioso.Quanto ao meu cabelo, vivo em paz com ele, salvo quando os brancos insistem em gritar, mas ai lembro da infinidade de tons marrons que o mercado oferece e respiro aliviada, vou na Wilma e ela resolve rapidinho e ainda diz assim: Quem me dera um cabelo bom assim.Beijos querida!
Adorei o novo formato do Pitacos, e a idéia de cortar a juba.
Novas novidades...
Gostou do Maria, Marias ?
A minha mãe era muito bonita mesmo, e a vovó Olívia também. Por que não me deixaram essa herança ?
Mas herdei o lado espiritual do meu pai, sua sensibilidade, sua curiosidade pelo místico, sua emoção à flor da pele. Está de bom tamanho...
Beijo
Flora Maria
Vais mesmo cortar assim tanto, a sério? Pensa bem!!!
O meu cabelo é muito parecido com o teu. Grande, rebelde e selvagem.
Muitas vezes, nem o penteio. É verdade... Mas lavo, claro!
Há muito, muito tempo que não o corto, e não faço planos de entrar no salão de cabeleireiros nos próximos tempos.
Assim, condiz com a minha personalidade.
Mas gosto do cabelo da Maria Rita, também.
Acho o visual dela todo muito bonito, natural e sensual.
Olha.... boa sorte!!!
Atenção à fase lunar, Cláudia!
Oi, Miiiiii!!!!! :-)))
Obrigada, queridona!
Pois então, os brancos tb me perseguem e tb me incomodam. Acho que meu incômodo é mesmo com cabelo, coisa de leonina...rs
Amanhã vamos ver o que acontece...tan-tan-tan-taaaaaannn...hehehehehe
beijão
Oi, mãe!
Gostei sim... muito legal!
Agora vc falou uma coisa que me fez pensar: será que filha (menina) mais velha sai sempre parecida com o pai ou com a família do lado do pai? Porque aconteceu com vc e comigo... Vou pesquisar isso...rs
beijão
Oi, Hazel!
Nossa... Já pensei um tanto! Aliás, cabelo pra mim é coisa muito séria...rs Tive cabelos curtíssimos por toda a infância(responsabilidade da dona Flora aí em cima, que não deixava meu cabelo crescer "só" porque eu não parava quieta e não deixava ela cuidar...hehehehe) Depois, adolescente, não conseguia deixá-los crescer, porque não tinha paciência. Enfim, só consegui ter cabelo grande (no meio das costas) com 17 anos. Depois disso, cortei ele uma vez aos 27 anos... outra vez aos 36 anos e agora. Fora isso, era só aparar as pontinhas.
Claro que estou com friozinho na barriga, mas... como diz a minha mãe: cabelo cresce! Qualquer coisa eu deixo crescer de novo!:-)
Acho o corte da Maria Rita muito bacana porque é curto, mas nem tanto, dá para colocar pregadeiras coloridas, arquinho, dá pra enfeitar e dar um ar moderninho! Se quiser um visual mais sensual é só moldar com um creminho pra pentear. E pro dia-a-dia tem aquele jeitinho meio despenteado que eu gosto... bem natural.
Ai...tô nervoooosa!!! rsrsrs
beijo
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