Eu acho muito incrível ainda conseguir rir de coisas, que numa situação normal seriam razão de tristeza. Tenho feito isso constantemente. Quando o despertador toca às 7 horas e eu preciso sair da cama, onde estou confortavelmente instalada, tão quentinha de cobertas e de amor, minha vontade é chorar... ou fazer pirraça, que nem criança! Mas lá vou eu... me arrastando. Saio de casa sem querer sair, deixando pra trás tudo que mais amo na vida: meu filho, meu marido, casa, livros, jardim, panelas vermelhas luminosas prontas para a alquimia e tantas coisas para enfeitar e mudar de lugar.
Como nunca saio na hora certa, pois a vontade de ficar vai me atrasando aos poucos, sou obrigada a descer a ladeira correndo e engrenar passos rápidos, numa corridinha discreta pela rua principal até o ponto de ônibus mais próximo. Sem a corridinha, a chance de perder o ônibus é grande!
Por causa da corridinha já conquistei alguns benefícios: várias criaturas, conhecidas ou não, sensibilizadas pela minha correria matutina, pararam o carro e me ofereceram carona. E no dia seguinte, quando tudo levava a crer que eu tomaria jeito e sairia de casa mais cedo, repito o atraso... Que culpa eu tenho de ter um lar tão aconchegante e uma família adorável?! Em pensar que passei minha adolescência e grande parte da vida adulta desejando e batalhando por uma vida profissional movimentada, que me deixasse longe dos serviços domésticos (castigo de quem não tem talento e nem capacidade de desenvolver uma bela carreira profissional, segundo os meus conceitos naquela época) Hoje, daria tudo para restringir minhas atividades extra-casa a tímidas 4 horas/dia, para poder criar meus textos, dar consultas e aulas, cuidar da família e do espírito... tudo em casa, meu templo, meu reino...
Enquanto isso não acontece, continuo saindo de casa às pressas, correndo pelas ruas e rindo muito, lembrando da música tema do seriado "Mulher Maravilha" Me sinto a própria! Porque, realmente, tem que ser uma super-heroína para ficar tanto tempo longe de tudo que eu mais amo.
Por causa da corridinha já conquistei alguns benefícios: várias criaturas, conhecidas ou não, sensibilizadas pela minha correria matutina, pararam o carro e me ofereceram carona. E no dia seguinte, quando tudo levava a crer que eu tomaria jeito e sairia de casa mais cedo, repito o atraso... Que culpa eu tenho de ter um lar tão aconchegante e uma família adorável?! Em pensar que passei minha adolescência e grande parte da vida adulta desejando e batalhando por uma vida profissional movimentada, que me deixasse longe dos serviços domésticos (castigo de quem não tem talento e nem capacidade de desenvolver uma bela carreira profissional, segundo os meus conceitos naquela época) Hoje, daria tudo para restringir minhas atividades extra-casa a tímidas 4 horas/dia, para poder criar meus textos, dar consultas e aulas, cuidar da família e do espírito... tudo em casa, meu templo, meu reino...
Enquanto isso não acontece, continuo saindo de casa às pressas, correndo pelas ruas e rindo muito, lembrando da música tema do seriado "Mulher Maravilha" Me sinto a própria! Porque, realmente, tem que ser uma super-heroína para ficar tanto tempo longe de tudo que eu mais amo.
1 comment:
Mais um poquinho de paciência, falta pouco. Não viu como o dia passou rápido? Temos que saber levar e viver cada minuto como se fosse sempre, sem esquecer daquilo que mais importa: o espírito.
Beijos,
Fê
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