Monday, April 30, 2007

Magia simpática e bonita


Tenho pensado em tantas coisas nos últimos tempos, que chego a ficar tonta. É estranha a sensação de que estou despertando somente agora, como se não tivesse vivido antes, pelo menos não com este nível de lucidez e entusiasmo. Será que a vida começa mesmo aos 40?


A última novidade que tenho para contar está nos fundos lá de casa... Meu lindo jardim mágico! Passei o final de semana plantando mudas e sementes, molhando, remexendo a terra e conversando com o invisível. Meu lado sonhador ousaria afirmar que seria capaz de viver fazendo somente isto: mexendo em jardins. Mas tenho a consciência de que a síndrome de abstinência das palavras, a fome de pensamento e a sede do discurso crítico me deixariam morrer à míngua, lentamente.


Só que por estes dias, às vésperas de nascer e enfrentado as mais exóticas adversidades, estou cercada de vida aromática e ervas amorosas. “Há flores em tudo que eu vejo!” E este acaba sendo o melhor antídoto contra malefícios. Recebo em meu útero-caldeirão os melhores ingredientes para o encantamento e protejo meu lar distribuindo uma pitada de amor em cada um dos quatro cantos.


“Meu amor... você me dá sorte na vida...”

3 comments:

Beatriz Nantes said...

texto velho...eu vi seu texto velho!Que coisa feia, em Claudia?! Preguiça... que coisa em?!

Fica aqui meu incentivo para que vc volte a produzir belos textos para elucidar as criatura que estão precisando não só acessar, mas também ler textos de qualidade como os seus.

Bjs de luz da Bia Nathus Dea

Altino Mayrink said...

É, menina, a vida realmente começa onda a gente quiser... Muitas vezes é necessário que o mundo caia sobre nossas cabeças para que tenhamos o delírio/deleite de nos tornarmos nós mesmos. Em todos os nossos “armários” estarão guardados pedaços do que já fomos e nunca nos livraremos do que já fizemos. O ideal é saber utilizar desses pedaços para engrandecer o agora e o que virá. Por isso é que “hoje eu ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais”.

Pimenta said...

É, aos quarenta eu sou muito mais feliz!!
Como nunca fui de vaidades para os outros(aparência),não sofro com o medo da velhice, e acho que ela esconde um tesouro, uma liberdade sem tamanho...
bjo