-----Dezesseis dias.
-----Dezesseis dias de lutas. Correria. Mudanças. Argumentações. Negociações. E a distância dolorosa do meu amor.
-----Foram várias fases: o distanciamento por ter tantas coisas novas para lidar; o prazer da solidão que há muito não vivenciava; o silêncio físico e interior; a reflexão sobre mim mesma; a reflexão sobre a relação; a angústia da distância; a alegria serena que ouvir sua voz no telefone...
-----Eu, de fato, acredito que nada nesta vida é aleatório e que existe uma razão especial para as coisas acontecerem da forma como acontecem. Portanto, seria incoerente eu afirmar que é injusta esta distância, que as coisas deveriam ter se resolvido mais rapidamente para trazê-lo de volta logo.
-----Paciência nunca foi um dom ou qualidade que se destacasse em minha personalidade. E sinto mesmo que neste momento estou como em outras vezes, sentido que o elástico chegou ao ponto de arrebentar. E, talvez, apenas talvez, seja justamente por isso que não posso deixá-lo arrebentar. Preciso superar a angústia e a ansiedade de ver logo tudo resolvido, pois então estarei realmente preparada para os bons resultados que virão. A conquista será plena: exterior e interior.
-----Dezesseis dias sem vê-lo, tocá-lo, beijá-lo. Dezesseis dias que exatamente hoje se desmoronam como o Arcano XVI. Sinto sua falta, mas sinto ainda mais o fato de não poder apalpar o dia do retorno. O vazio que há quando olho em frente é a verdadeira razão da angústia: retorno sem dia marcado, resolução de questões sem horário, encaminhamento fora do meu controle.
-----Respiro. Levanto, me movimento pela casa. Já fiz de tudo, de faxina à artesanato, de leitura à caminhadas intermináveis pelas ruas verdes do bairro. Nada supre a saudade que sinto dele, e ao mesmo tempo a sensação de plenitude em mim mesma se faz clara. Não é a falta de alguém, não é a falta de companhia, é a falta dele, que é meu par. Quando saio de dentro de mim mesma, olho em volta e percebo que poderia, posso, poderei sempre viver como ser autônomo e independente, mas que viver com ele é a parte mais verdadeira da minha existência. Não é que eu precise dele... É que sou com ele...
-----Dezesseis dias de lutas. Correria. Mudanças. Argumentações. Negociações. E a distância dolorosa do meu amor.
-----Foram várias fases: o distanciamento por ter tantas coisas novas para lidar; o prazer da solidão que há muito não vivenciava; o silêncio físico e interior; a reflexão sobre mim mesma; a reflexão sobre a relação; a angústia da distância; a alegria serena que ouvir sua voz no telefone...
-----Eu, de fato, acredito que nada nesta vida é aleatório e que existe uma razão especial para as coisas acontecerem da forma como acontecem. Portanto, seria incoerente eu afirmar que é injusta esta distância, que as coisas deveriam ter se resolvido mais rapidamente para trazê-lo de volta logo.
-----Paciência nunca foi um dom ou qualidade que se destacasse em minha personalidade. E sinto mesmo que neste momento estou como em outras vezes, sentido que o elástico chegou ao ponto de arrebentar. E, talvez, apenas talvez, seja justamente por isso que não posso deixá-lo arrebentar. Preciso superar a angústia e a ansiedade de ver logo tudo resolvido, pois então estarei realmente preparada para os bons resultados que virão. A conquista será plena: exterior e interior.
-----Dezesseis dias sem vê-lo, tocá-lo, beijá-lo. Dezesseis dias que exatamente hoje se desmoronam como o Arcano XVI. Sinto sua falta, mas sinto ainda mais o fato de não poder apalpar o dia do retorno. O vazio que há quando olho em frente é a verdadeira razão da angústia: retorno sem dia marcado, resolução de questões sem horário, encaminhamento fora do meu controle.
-----Respiro. Levanto, me movimento pela casa. Já fiz de tudo, de faxina à artesanato, de leitura à caminhadas intermináveis pelas ruas verdes do bairro. Nada supre a saudade que sinto dele, e ao mesmo tempo a sensação de plenitude em mim mesma se faz clara. Não é a falta de alguém, não é a falta de companhia, é a falta dele, que é meu par. Quando saio de dentro de mim mesma, olho em volta e percebo que poderia, posso, poderei sempre viver como ser autônomo e independente, mas que viver com ele é a parte mais verdadeira da minha existência. Não é que eu precise dele... É que sou com ele...
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